De certa forma, permaneci afastado do radioamadorismo, especialmente em HF, por mais de 10 anos! Retornei em 2007.
Nesse período residia em imóveis alugados, apartamentos e porões. Era inviável a instalação de antenas de 80 e 40 metros. Os telhados ou cobertura dos prédios não ofereciam estrutura para esticar o dipolo e os proprietários dos imóveis não permitiam instalação de antenas. Naquela época os sinais de TV eram fracos, não era muito comum TV via satélite por cabo etc., as interferências provocadas por radioamadores eram muito comuns. Esse fato mudava a idéia dos proprietários dos imóveis.
VHF nunca abandonei. Improvisava um dipolinho meia onda instalado na janela e muitas vezes até uma yagi em algum ponto externo fora da casa. Em 89 adquiri um Yaesu FT411, HT pequeno e robusto. Não tinha transceptor com mais de 3 watts, só mesmo o HT. Só em 1991 comprei o FT2200, 5 - 10 - 25 e 50 Watts, recepção em AM, o que permitia a escuta de aviação. Foram milhares de contatos via repetidoras de BH, Ipatinga, Itabira e região. Em 91, montamos a primeira repetidora de VHF de Monlevade, a 146.650. Sucesso total, ótima abragencia e muita boa vontade daqueles que colaboraram com a sua instalação e manutenção. Mudei para outra cidade, antes disso tivemos que desativar a repetidora por motivos alheios a nosssa vontade. Mais tarde, outro grupo colocou no ar uma nova repetidora, que funciona até hoje, a 145.830.
AVIAÇÃO: Escutava as torres de controle num receptor caseiro que modifiquei para a frequencia de 110 a 138 Mhz. Criei o hábito de acompanhar as comunicações das aeronaves em determindos horários; outras vezes quando perdia o sono ligava o foninho de ouvido e confiria numa carta aérea a posição e distância reportada pela torre e pilôto.
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